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Saldo da balança comercial cresce 62% e chega a US$ 4,4 bilhões

O superávit da balança comercial brasileira cresceu 62% de janeiro à última sexta-feira (12), em comparação a igual período do ano passado, acumulando US$ 4,481 bilhões. Os dados foram apresentados pelo secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Márcio Fortes, a empresários que participaram ontem da solenidade de posse do presidente reeleito da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro, Joel Korn.

Segundo informou Almeida, as exportações cresceram 22,7% no período, totalizando US$ 14,900 bilhões. O grande resultado, porém, afirmou, foi o aumento de 26,9% nas importações, que alcançaram US$ 10,424 bilhões, sustentando-se desde o final do ano passado, o que significa uma progressiva retomada de crescimento do país.

Fortes não considerou que 62% de crescimento no saldo da balança comercial em relação a janeiro/fevereiro de 2003 é algo espetacular. “Se analisarmos, porém, os resultados da balança comercial até a última sexta-feira, veremos que as exportações já estão no nível de US$ 76,091 bilhões. A meta nossa era US$ 80 bilhões e continuamos com ela”. Mas se for necessário, Fortes assegurou, o governo definirá novas metas.

Em relação às importações, o número já atinge US$ 49,605 bilhões e o saldo acumulado hoje é da ordem de US$ 26,400 bilhões. Isso significa que o Brasil está crescendo também substancialmente o saldo acumulado na faixa de 10%, disse ele.

No nível do comércio bilateral Brasil/Estados Unidos, o secretário-executivo informou que houve incremento da corrente de comércio no ano passado de 12,4%, com aumento de 8,7% nas exportações e de 7% nas importações. Os Estados Unidos continuaram como principal destino das mercadorias brasileiras, oscilando entre 20% a 23% do total exportado brasileiro e das importações na faixa de 19%.

Depois de um período de déficits comerciais com os Estados Unidos, o Brasil começou a experimentar superávits a partir de 2000. “Mas sabemos que isso é transitório em função da situação da economia norte-americana. Possivelmente, esses dados serão alterados progressivamente”, analisou.

O objetivo do governo é a retomada do desenvolvimento, por meio de leis e mecanismos tributários, de incentivos, promoção e de inovação que ajudem o crescimento do comércio exterior brasileiro e, em particular, do comércio bilateral com os Estados Unidos, disse Almeida. (Fonte: Agência Brasil)