Na manhã desta segunda-feira (23/02), o dólar chegou a R$ 2,90, depois, no começo da tarde, recuou R$ 0,03. Até o fim do dia, pode cair, ou subir (Moeda fechou em R$ 2,873 ontem). Mas tanta oscilação é motivo de celebração ou de preocupação no setor sucroenergético?
A pedidos do JornalCana, o economista Fabiano Guimarães, delegado regional do Conselho Regional de Economia (Corecon-SP) em Ribeirão Preto, faz uma avaliação sobre os impactos de tanta oscilação. Confira:
Notícias Relacionadas
Mercado
Presidente da SIAMIG Bioenergia defende regime especial para biocombustíveis
Mário Campos fez a defesa durante audiência pública em Comissão do Senado
Mercado
Estudo aponta queda da participação do agro no PIB nacional
Em 2023 o PIB do setor ficou na casa dos R$ 2,58 trilhões, um leve crescimento nominal em relação ao ano anterior
“Forte oscilação cambial é sempre ruim para uma economia. No longo prazo sempre reduz investimentos em qualquer setor, pela dificuldade em se projetar a rentabilidade dos ativos e o impacto financeiro nos passivos”, diz.
“No curto prazo, favorece a exportação de açúcar e pode subir o preço do etanol, pela redução da oferta e maior volume de açúcar. No curto prazo, portanto, a oscilação pode ser boa.”
