
Levantamento do Centro de Cana IAC cruza informações de estágios médios para Chegar ao saldo médio no Centro-Sul

Os médios 3,8 cortes refletem o chamado estágio médio de corte do levantamento, que reflete a média ponderada entre os estágios de corte e a área de cada estágio.
“Além do IAC, empregamos, nesse levantamento, dados do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) e da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa)”, diz Rubens Braga Júnior, consultor em planejamento estratégico e coordenador do trabalho.
A média de 3,8 cortes em 2018 praticamente repete o resultado de 2017 e, conforme o Censo, difere de 2016, quando a média foi de 3,6 cortes.
Conforme o estudo, o melhor resultado foi em 2008, quando o estágio médio de corte foi de 3,2.
2008 também foi o último ano antes de o setor sucroenergético entrar na crise da qual foi vítima e ainda ressente os péssimos resultados das últimas safras.
Por que a produtividade cai tanto
O Censo Varietal IAC revela, por meio do recenseamento de quase 6 milhões de hectares canavieiros do Centro-Sul, os motivos da queda de produtividade em toneladas de cana por hectare (TCH). Conforme o levantamento, o resultado cruza dados do estágio médio de corte (EMC) e da produtividade medida por TCH.
Com isso, os técnicos do IAC destacam que a produtividade média em 2018 é de 75 TCH, uma vez que a média da cana colhida é de 3,8 cortes.
Edição 299 – JornalCana – Dezembro 2018