Com o objetivo de identificar e preparar futuros profissionais, e ainda, contribuir para o cumprimento da grade curricular das universidades de engenharia, o programa de residência e estágios, iniciado há mais de seis anos pela Sabarálcool, tem atraído jovens de várias cidades e estados do país.
A residência é na área de engenharia agronômica faz parte de uma parceria da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro com a Associação de Produtores de Bioenergia do estado do Paraná (Alcopar). Através de um processo seletivo os estudantes podem ingressar nas atividades práticas das empresas associadas à entidade, além da participação teórica em um curso especializado para cultura de cana-de-açúcar.
O programa de estágios é disponibilizado para acadêmicos das áreas de engenharia mecânica, química, elétrica e agronômica, tendo como agentes de integração o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), de Maringá e também a própria universidade. Nessa modalidade, os acadêmicos procuram a empresa e realizam o processo seletivo.
O programa com duração de um ano, no caso de residentes, e seis meses, no caso do estágio, é uma das ações da empresa para suprir parte da mão-de-obra especializada no setor. “Ensinamos dentro da filosofia da empresa. O residente assim como o estagiário tem a oportunidade de mostrar a capacidade profissional e dependendo do desempenho, bem como, a adaptação, pode ser contratado por uma das duas unidades da Sabarálcool”, diz o gerente de Recursos Humanos Corporativo, Márcio José Pereira.
Há menos de um mês de estágio na unidade Matriz, Alisson Cazarin Braga, do sexto ano de engenharia química, da Unioeste de Toledo, acredita que aliar teoria e prática, eleva ainda mais o grau do conhecimento dos universitários. “Estou aprendendo muito mais, tendo a teoria na prática. Acredito que esta fusão é de vital importância aos acadêmicos”, lembra Braga.
“Mesmo que não fosse obrigatório, iria participar do estágio, pois abre um leque gigante de conhecimento, direciona para um determinado setor da carreira, aumenta a possibilidade de ser contratado após a conclusão do curso superior e ainda, é um item a mais para enriquecer o curriculo”.
Braga escolheu o setor sucroalcooleiro por conta do mercado promissor. “O setor está crescendo cada vez mais, as usinas estão se modernizando e pode ser o futuro de uma boa parcela de profissionais que estarão no mercado competitivo. Imaginava algo muito diferente e esse estágio está mudando minha forma de ver o setor. Acredito que estou aprendendo muito mais que simplesmente estudar a teoria em sala de aula”.