O tom crítico que domina as avaliações sobre a reunião de cúpula de Johannesburg, a Rio +10, reproduz o sentimento de quem apostou nela, mas não faz justiça aos avanços verificados no Protocolo de Kyoto. As ratificações prometidas, durante o encontro, pela Rússia e pelo Canadá,devem ser creditadas ao clima de urgência ao qual contribuiu a proposta brasileira, de adoção firme das fontes renováveis de energia.
O secretário do Meio Ambiente de São Paulo, José Goldemberg, autor da proposta brasileira, distingue claramente os resultados diplomáticos e práticos da reunião: “Apesar de não termos nossa proposta no documento final, já estamos trabalhando com a União Européia na promoção das fontes renováveis, que é o que nos interessa.” (O Estado de SP)