O Rio de Janeiro, que terá em breve, na Refinaria de Manguinhos, sua primeira unidade produtora de biodiesel, poderá sediar outra usina de biocombustíveis. A nova planta seria erguida no municipío de Rio das Flores, no interior do estado. De acordo com o secretário estadual de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo, Wagner Victer, as negociações com investidores privados estão avançando bem, mas ele não quis estipular uma possível data para o início das operações da unidade. “Estamos discutindo esse projeto, e posso dizer que há um desejo de ambas as partes de que ele possa sair do papel rapidamente. A matéria-prima utilizada seria o pinhão-manso produzido em fazendas próximas”, afirmou o secretário, após participar do seminário “Regulação e Oportunidades no Mercado de Biocombustíveis”, promovido ontem pelo Clube do Petróleo. Victer disse ainda que a Refinaria de Manguinhos deve iniciar em até 60 dias a produção de biodiesel. Ele explicou que a estimativa é baseada no que ele considera o tempo máximo para que sejam concedidas as licenças ambientais e de operação para as atividades de produção de biocombustíveis na unidade, que estão em análise na Feema. Inicialmente, a produção de Manguinhos será de 48 milhões de litros de biodiesel por ano, sendo que boa parte desse produto já foi negociada no segundo leilão de biodisel, por meio de contrato de arrendamento entre a refinaria e o grupo paulista Ponte di Ferro. Futuramente, a previsão é de que Manguinhos irá produzir 100 milhões de litros/ano. Os investimentos para que a unidade possa produzir biodiesel chegam a US$ 2 milhões.

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