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Rio Grande do Sul investe em energia eólica

Atualmente, o Rio Grande do Sul importa cerca de 40% da energia que consome. Através de obras para geração de energia eólica com cataventos de cerca de 140 metros de altura, o equivalente a um prédio de mais de 40 andares, a expectativa da Secretaria de Minas e Energia é de que, no médio prazo, o estado possa exportar energia.

A maior está obra em andamento no Litoral Norte onde serão instalados 75 aerogeradores, cada um com 2 MW de potência instalada e 98 metros de altura – 140 metros com as pás. A usina irá gerar energia por meio dos ventos com 150 MW de potência instalada, o suficiente para suprir todo o Litoral gaúcho, fora da temporada de veraneio, e de abastecer a metade da população de Porto Alegre. O parque eólico garante energia limpa e renovável.

O investimento total no projeto da empresa Ventos do Sul (consórcio entre a espanhola Enerfin, do grupo Elecnor, a gaúcha CIP Brasil e a alemã Wöbben) é de R$ 670 milhões, 69% financiado pelo BNDES. As instituições financeiras gaúchas também participaram do financiamento com R$ 120 milhões.

O leilão de energia nova, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em dezembro do ano passado, comprou a energia produzida pelas usinas termelétricas de Candiota 3 e Jacuí 1. Essa decisão do governo federal deverá viabilizar também dois outros projetos de termelétricas que devem ser instaladas no Estado: CTSul e Seival. O leilão ainda contratou a energia de duas novas hidrelétricas na região das Missões e das três usinas do Complexo Ceran.