Imagine trocar toda a frota utilizada no transporte de cana em um curto prazo, mesmo que os veículos e equipamentos não tenham idade avançada. Essa possibilidade deveria ser algo impensável e estar totalmente descartada em decorrência das dificuldades financeiras da grande maioria das unidades sucroenergéticas instaladas no país. Além disso, não é uma medida recomendada para fazer parte de uma gestão eficiente de custos.
A realidade enfrentada por usinas e destilarias em rodovias e estradas internas, principalmente em Goiás e no Triângulo Mineiro, não está afastando, no entanto, a necessidade da realização de investimentos significativos nessa área. É que a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) tem colocado em prática ações fiscalizatórias – baseadas nas resoluções do Contran nº 210, 211 e 258 –, exigindo que o veículo não ultrapasse o Peso Bruto Total Combinado (PBTC) de 74 toneladas.
Tem usina inclusive que já assinou Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assumindo compromisso de renovação da frota, como forma de evitar a interdição da unidade e, consequentemente, a paralisação das atividades. Segundo Luiz Nitsch, diretor da Sigma Consultoria e Assessoria Automotiva, de Bauru, SP, a DRT tem autuado unidades sucroenergéticas, alegando que o transporte de carga está fora dos padrões estabelecidos e coloca em risco a vida do trabalhador, ou seja, do motorista de caminhão.
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