Representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), da B3 e da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) têm reunião agendada nesta quinta-feira (22/08), em Brasília, sobre os créditos de descarbonização (CBIOs).
Peça fundamental da Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio, os créditos aguardam não apenas sobre valores, mas sobre sua definição.
“Vamos discutir se os CBIOS serão commodities agrícolas ou ativos financeiros”, disse Márcio Felix, titular da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (SPG) do MME.
Felix conversou com o JornalCana após sua apresentação na abertura da 27º FENASUCRO & AGROCANA nesta terça-feira (20/08), em Sertãozinho (SP).
Valor médio
Segundo o secretário do MME, a definição sobre o CBIO poderá sair da reunião. Outra dúvida do setor sucroenergético, que é o valor médio de cada CBIO, também será discutido no encontro. “Mas não é possível saber se o valor será definido”, afirmou.
Cada CBIO equivale a uma tonelada de gás carbônico (CO2) evitado pelos biocombustíveis devidamente certificados no RenovaBio.
Inicialmente, um CBIO chegou a ter valor médio de US$ 10, conforme analistas integrados ao projeto que criou o programa de Estado.