Mercado

Renato Cunha quer reunião com o governo para que o setor volte crescer

Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar/PE, disse nesta terça-feira, 19 de novembro, que pedirá ao Fórum Nacional Sucroenergético a intervenção da Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético por uma agenda com órgãos governamentais em busca de soluções para o segmento. A solicitação será feita nesta quinta-feira, 21, durante reunião realizada em Brasília, DF.

O representante acredita que a Frente Parlamentar pode conseguir um encontro entre o Ministro da Fazenda, Guido Mantega; a Petrobras; a ANP e representantes do Ministério de Minas e Energia. “Vamos sugerir ao André Rocha, que preside o Fórum, que procure o deputado Arnaldo Jardim, coordenador da Frente Parlamentar, para que possamos agendar uma reunião em busca de uma agenda propositiva e positiva, com estratégias para curto e médio prazos para que o setor possa suplantar essa fase onde muitas distorções imperam em nossa competitividade”.

Cunha, que também é vice-presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, cita os assuntos emergênciais que precisam ser discutidos. “O primeiro é a defasagem do preço do etanol em relação aos a gasolina. Depois, uma sugestão do Sindaçúcar PE é a elevação da mistura do álcool anidro na gasolina, podendo chegar em 30%. Queremos também tratar da sistemática da fórmula de reajuste da gasolina. É preciso entender como será o ano de 2014”.

O representante lembra que as informações dão conta de que os Estados Unidos terão dificuldade em importar etanol brasileiro, o que deve agravar ainda mais a situação financeira do segmento. “Em nosso balanço financeiro constam as exportações. Caso os americanos diminuam suas importações, precisamos criar um fato genuinamente nacional para destinar este produto”.

Por fim, ele lembra que a crise não é novidade no segmento. O problema, segundo ele, tem sido exposto há muito tempo. “Já passou do tempo de sentarmos com o governo e discutir estes pontos. Os custos aumentam progressivamente e ninguém mais aguenta. São custos com fertilizantes, mão de obra, trabalhistas, normas regulamentadoras, enfim, é preciso que o mercado dê uma resposta”.

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