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Reciclagem de latinhas estimula setor elétrico

A economia de energia proporcionada pela reciclagem das latinhas de bebidas no Brasil, gerou em 2001, uma economia de energia elétrica da ordem de 0,5% de toda a energia consumida no país. Em 2001 a reciclagem das latinhas permitiu a redução do consumo de eletricidade em 2000 GWh/ano, energia que atenderia as necessidades de uma cidade de 1 milhão de habitantes.

De acordo com a assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Eficiência Energética – Inee, a prática reaproveita 85% das embalagens vendidas no país.

“O Brasil apresenta hoje o maior índice de reciclagem de alumínio do mundo. Em 2001, aproveitou 120 mil toneladas de alumínio vindas de 9 bilhões de latas. Como uma tonelada de alumínio novo usa 5 toneladas de bauxita, as vantagens ambientais de reciclar este metal são óbvias. Indiretamente, a maior importância deriva da economia de energia elétrica usada para transformar o minério em alumínio “novo” que usa 17,6 MWh/ton de energia elétrica contra 0,8 MWh/ton na reciclagem”, explica o diretor geral do Inee, Jayme Buarque de Hollanda.

A reciclagem das latas, portanto, é uma forma de reciclar energia. Hollanda diz que o Inee tem trabalhado com esses números para tentar mostrar ao Governo que é preciso incutir a idéia da “reciclagem de energia” para o setor elétrico. “Queremos mostrar para algumas cabeças obtusas que a forma energeticamente mais eficiente de fazer as coisas, como ocorre com o alumínio, é sempre a melhor”.

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