O impacto do reajuste dos combustíveis no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) será de 0,28 ponto percentual, para um aumento médio de 6,5% nas bombas. Como o aumento passa a vigorar a partir de amanhã, dia 10, e não abrange o mês inteiro, a inflação de setembro parte de uma alta de 0,15% somente da gasolina e do óleo diesel.
A gasolina equivale a 4,41% do IPCA, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O óleo diesel pouco afeta o indicador, é mais importante no atacado.
No Índice de Preços por Atacado (IPA), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em compensação, o aumento de 12% do óleo diesel nas refinarias da Petrobras pode representar um empurrão de 0,48 ponto percentual.
A economista da Tendências Consultoria, Marcela Prada, avalia que o aumento não influenciará a inflação no ano. “Já esperávamos um aumento no ano, por causa das cotações do petróleo. Nos meses de setembro e outubro sim haverá diferença”, disse. Ela estima que a inflação em outubro saía de uma alta de 0,13 ponto percentual por conta dos combustíveis mais caros.