Reportagem do Valor Econômico revela que a Raízen, joint venture entre a Shell, está preparando um pacote de ativos em usinas de geração distribuída, avaliado em R$ 1 bilhão, para venda nos próximos meses.
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A empresa já negociou ativos similares ao longo do ano, mas os recursos ainda não foram incorporados ao caixa.
Entre os ativos à venda estão usinas de pequeno porte de energia solar, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e biogás.
Por que os ativos serão vendidos: eles não são considerados estratégicos para o grupo, que busca reduzir seu endividamento.
A Raízen está focada em oferecer serviços aos clientes e captar novos consumidores, contratando energia renovável de parceiros que operam as usinas.
Recentemente, a empresa vendeu um pacote de 40 usinas solares para a Brasol e 31 usinas solares para a Élis Energia, totalizando cerca de R$ 700 milhões.
Além disso, a usina de açúcar e etanol Leme, comprada da Biosev, também está à venda.
Essa planta, confore divulgado, não é adequada para a produção de etanol de segunda geração, que é o foco estratégico do grupo.
Essas movimentações refletem a estratégia da Raízen de desalavancagem e reestruturação de ativos.
Íntegra da matéria: Valor Econômico (para assinantes)