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Raízen conquista certificação Bonsucro para sete unidades

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Na última safra, a Raízen encerrou o ciclo com sete certificações Bonsucro (Better Sugarcane Initiative), iniciativa global com sede em Londres que visa reduzir impactos ambientais e sociais na produção sucroenergética. Atualmente, 20% da produção total de cana-de-açúcar e 23% de todo o etanol produzido pela Raízen possuem o selo Bonsucro. Ao todo, são 448 milhões de litros de etanol e 632 mil toneladas de açúcar certificados.

Além da unidade Maracaí, que recebeu a certificação em junho de 2011, outras seis plantas da companhia conquistaram o selo nesta última safra: Costa Pinto (Piracicaba/SP), Bom Retiro (Capivari/SP), Gasa (Andradina/SP), Univalem (Valparaíso/SP), Bonfim (Guariba/SP) e Jataí (GO).

Ter o processo produtivo avaliado pela Bonsucro é uma exigência obrigatória da União Europeia (UE) para exportadores de açúcar e etanol provenientes da cana-de-açúcar. “A demanda por etanol deve crescer muito no mercado mundial. Apesar da nossa prioridade ser o atendimento ao mercado doméstico no momento, já estamos nos preparando para essa demanda externa futura”, explica Davi Araújo, gerente de SSMA (Segurança, Saúde e Meio Ambiente) e Certificações da Raízen.

A certificação garante processos sustentáveis na produção do etanol brasileiro. Criado como uma exigência de importação da União Europeia, o selo Bonsucro atesta o cumprimento de 48 indicadores e cinco princípios, que visam reduzir impactos ambientais e sociais, e vão desde a manutenção da biodiversidade até o melhoramento dos processos produtivos. A aprovação se expira num prazo de três anos, podendo, então, ser renovada.