Em reunião nesta quinta-feira (17/03), em Ribeirão Preto (SP), a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo, reuniu representantes do setor sucroenergético e de sindicatos dos trabalhadores de todo o estado para discutir o aumento salarial da classe em 2011. Na pauta de reivindicação estão 8% de aumento real + INPC (inflação do período); PLR no valor de dois pisos salariais; piso salarial de R$ 1.000,00; reposição das perdas salariais; direito a qualificação e requalificação profissional; melhoria nas condições de saúde e segurança e igualdade de oportunidades.
Até o dia 10 de abril, os Sindicatos filiados à Federação dos Químicos, deverão fazer assembléias nas bases, para aprovação da pré-pauta, para que no dia 11 de abril, o documento seja entregue à Unica, representante patronal.
Na reunião foi feita uma análise econômica do setor e discutidos uma série de aspectos referentes à negociação salarial, como o cenário econômico e alternativa energética, junto a estratégias e deliberação da Pré-Pauta de Reivindicações.
Sérgio Luiz Leite, presidente da FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo) e 1º secretário geral da Força Sindical afirma que o objetivo principal dessa campanha será a conquista do aumento real nos salários e na PLR dos trabalhadores do setor. “Além disso, precisamos avançar cada vez mais junto às cláusulas sociais e de saúde e segurança”.
Edson Dias Bicalho, secretario geral da FEQUIMFAR e presidente do Sindicato dos Químicos de Bauru, lembra que nos últimos anos foi constatado um significativo desenvolvimento, junto à consolidação do setor de fabricação do álcool/etanol no país. “O preço do produto, sua produtividade e o faturamento do setor estão em alta. Nossa luta é para que os trabalhadores e trabalhadoras recebam a sua parte. Nessa campanha, também vamos discutir e reivindicar maiores incentivos ao emprego e a qualificação profissional”, finaliza.
A FEQUIMFAR e seus Sindicatos filiados que integram o setor de fabricação do álcool/etanol representam hoje cerca de 35 mil trabalhadores em todo Estado de São Paulo.