A Solvay Indupa, empresa líder na produção de PVC e soda cáustica na Argentina, colocará em operação a segunda fase, de um plano iniciado em 2006, que contempla um investimento de US$ 135 milhões para a ampliação das capacidades de produção das plantas de PVC, VCM e Cloro-Soda, em Santo André (SP).
Além disso, será instalada uma Planta de Etileno via etanol, produzido a partir de cana-de-açúcar, que será integrada à unidade de VCM e permitirá produzir PVC “verde” na região, com base em recursos naturais renováveis. Essa tecnologia reduzirá consideravelmente as emissões que causam o efeito estufa.
A empresa anunciou também a assinatura de uma carta de intenção com Albanesi S.A., para estudar o projeto de instalação de uma usina geradora de energia elétrica de aproximadamente 165 MWe dentro dos terrenos de propriedade da Solvay Indupa, em Bahia Blanca, na Argentina.
O objetivo desse projeto é garantir fornecimento total de energia elétrica necessária para operar a plena capacidade, a um custo que mantenha a competitividade em nível internacional da planta de Cloro Soda. O investimento estimado é de US$ 135 milhões e o início está previsto para 2009.
Os investimentos têm o propósito de aumentar as capacidades produtivas, integrar as matérias-primas principais e transformá-las em unidades de última geração, incorporando tecnologias de ponta. A ampliação no Brasil permitirá à Argentina dispor de um excedente de produção que será destinado ao mercado interno e para exportação.
No término do projeto, o complexo brasileiro terá uma capacidade instalada de 360 mil toneladas por ano de PVC, 360 mil toneladas por ano de VCM, 235 mil toneladas por ano de Soda Cáustica e 60 mil toneladas por ano de de bio-etileno.
O início das novas capacidades de produção de Santo André está previsto para o último trimestre de 2010.
Para o financiamento destes investimentos, a companhia está analisando a conveniência de realizar uma ampliação de capital, incluindo bônus de emissão de aproximadamente US$ 130 milhões a ser colocado no mercado de capitais local e internacional. Isso poderá ocorrer por meio do Brazilian Depositary Receipts (BDR), no âmbito da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
“Além do atrativo do mercado brasileiro, pelo significativo incremento de sua atividade durante os últimos anos, dispor de certificados representativos de ações da empresa na Bovespa é consistente com a crescente importância que os negócios da companhia adquiriram nos últimos anos no Brasil”, afirma Paulo Schirch, presidente da Solvay Indupa.
Os dirigentes da Solvay Indupa destacam que pretendem manter a política de dividendos vigente, ou seja, uma distribuição em moeda corrente de 20% dos rendimentos líquidos do exercício.