A produção de energias renováveis e alternativas, principalmente relacionadas aos biocombustíveis, ganhou força com a agenda ambiental que estabelece metas a serem cumpridas, até 2030, por governos, empresas e pela sociedade como um todo.
Nesse sentido, o biogás e o biometano viraram os “queridinhos da vez” e estão cada vez mais presentes nos planos das companhias bioenergéticas, com diversos projetos de geração de energia a partir do biocombustível gasoso em curso.
Essa pauta, tão em alta no momento, foi tema de um webinar realizado pelo JornalCana, recentemente, e resultou na matéria de capa da edição de julho. Nesse evento online, especialistas do setor debateram o potencial de expansão do uso do biogás e do biometano.
André Gustavo Alves, diretor comercial e de novos produtos da Cocal, onde são gerados 9 milhões de metros cúbicos de biometano por ano, falou sobre os benefícios do projeto da companhia, destacando a tecnologia que permite o fornecimento do biometano ao longo dos 12 meses do ano e também a utilização dela na própria frota da usina.
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“É importante ressaltar a utilização desse biometano em nossa frota. Já temos seis equipamentos que estão rodando com biometano. Um dos objetivos do projeto é termos um etanol cada vez mais limpo, reduzindo cada vez mais a emissão de gases de efeito estufa na nossa cadeia produtiva”, disse.
O jornal de julho traz também informações sobre oportunidades para o setor sucroenergético, que coloca o Brasil na posição de protagonista da transição energética, bem como os investimentos feitos nesse sentido, como o da SJC Bioenergia, que vai ampliar a sua Unidade Processadora de Grãos – UPG –, em Quirinópolis-GO, para alcançar o processamento de grãos na ordem de 700 mil toneladas/ano, aumentando a produção de etanol e coprodutos de proteína para nutrição animal, como DDG, FlexyPro e óleo.
Esta edição também mostra o surgimento de novas companhias, como a Evolua Etanol, fruto da união das empresas brasileiras Vibra e Copersucar, que atuará como uma plataforma aberta, fluida, geradora de valor e com escala para atender os mercados nacional e global, com o objetivo de comercializar 9 bilhões de litros de etanol em seu primeiro ano de vida.
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Além disso, destaca os resultados das usinas na safra 2021/22, como os da Usina Coruripe, que registrou lucro líquido recorde de R$ 417 milhões na safra 2021/22. A companhia teve faturamento líquido de quase R$ 3 bilhões, próximo ao obtido na safra passada, mesmo com a queda na moagem por conta de seca e geadas.
O leitor encontra também uma entrevista exclusiva com o engenheiro Roberto Marx, diretor de operações da Fundação Carlos Alberto Vanzolini, que faz avaliações sobre eletrificação, energia elétrica produzida por biomassa e dá sua versão sobre o porquê de a transição energética mundial estar em ritmo lento.
A edição de julho destaca, também, as ações de prevenção e combate a incêndios realizadas pelas usinas. Falando ainda sobre gestão, entre os destaques está a Usina Caeté, que implantou um sistema de ponto com reconhecimento facial. A tecnologia foi iniciada com os colaboradores urbanos e, na próxima etapa, haverá a inclusão dos colaboradores do campo.
É muito conteúdo interessante.
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