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Queda da tarifa de importação pode afetar setor sucroenergético

Queda da tarifa de importação pode afetar setor sucroenergético

As alíquotas do imposto de importação sobre insumos básicos voltarão ao patamar médio de 8% e 12% a partir de 1º de outubro, conforme anunciou o ministro da fazenda Guido Mantega dia 1° de agosto. O nível atual dessas tarifas está em torno de 25%, desde a sua elevação em setembro de 2012.

Fazem parte deste grupo cem produtos utilizados como matéria-prima pela indústria, dentre eles, produtos siderúrgicos, químicos e têxteis, derivados de petróleo, material de transporte, vidros e artigos de borracha e plástico.

Em setembro de 2012, o governo elevou o imposto de importação de insumos básicos com o objetivo de garantir a competitividade do produtor brasileiro no mercado interno. Com o dólar valorizado, o ministro Guido Mantega, disse que não faz sentido manter a elevação de tarifas de importação, além disso a indústria no país se fortaleceu e pode enfrentar concorrência maior, que virá com a redução das alíquotas, afirmou à imprensa, através da assessoria de comunicação do Ministério da Fazenda.

A medida tomada pelo governo terá grande impacto sobre o setor sucroenergético e as consequências dividem, por exemplo, a opinião de um dos mais tradicionais empresários do setor. Já que a medida vai acabar gerando mais competitividade na compra e venda de equipamentos, mas também vai atrair mais investimentos para a indústria nacional.

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O empresário Luis Biagi, sócio diretor da Sermatec, acredita que uma eventual redução da tarifa de importação de equipamentos pode ser negativa para a indústria canavieira. Já a redução de alíquota para os insumos ou a matéria prima é vista como positiva para o mercado.