
A possibilidade de reedição do Programa de Apoio à Renovação e Implantação de Novos Canaviais (BNDES Prorenova) em 2013 não está descartada. Essa decisão vai depender, no entanto, de uma avaliação da diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que lançou o programa em janeiro. O término está previsto para 31 de dezembro.
A adesão do setor sucroenergético ao Prorenova é um dos fatores que vai interferir na decisão sobre a reedição, segundo Carlos Eduardo de Siqueira Cavalcanti, chefe do departamento de biocombustíveis da área industrial do BNDES. Ele considera que a renovação dos canaviais é uma necessidade do setor que não pode ficar restrita a essa safra. A definição do banco sobre este assunto – esclarece – não depende da área industrial.
A avaliação de resultados e a reedição de programas fazem parte dos procedimentos do BNDES. No caso do Prorenova, o objetivo foi parcialmente atingido até o final de agosto, de acordo com Carlos Cavalcanti. Dos R$ 4 bilhões previstos pelo orçamento do programa, R$ 1,3 bilhão foram financiados pelo banco estatal nesse período, conforme informações do chefe do departamento de biocombustíveis. O valor aprovado em oito meses equivale a 32,5% do orçamento total para os doze meses de vigência do Prorenova.
A expectativa inicial era que o programa possibilitasse o financiamento da ampliação e renovação de canaviais em 1 milhão de hectares. Até o final de agosto, a área beneficiada – calcula Carlos Cavalcanti – estava em 300 mil hectares. Foram financiados 30 projetos, sendo que 60% dos recursos – detalha – foram destinados para unidades sucroenergéticas de São Paulo e outros 40% para usinas de Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul.
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