A diretoria da usina Vale do Rosário, de Morro Agudo, reuniu-se ontem, dia 31 de julho, para discutir dois assuntos importantes para a empresa. O primeiro foi o aumento do número de representantes em sua direção, que passou de sete para nove integrantes.
O outro assunto, que gerou polêmica nos últimos meses, é a possibilidade do grupo de abrir seu capital. Ontem, os diretores aprovaram a abertura de capital. Mas, antes, um estudo será realizado para ver a viabilidade do processo de oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), segundo Cícero Junqueira Franco, vice-presidente da empresa.
Uma das mais tradicionais do país, a Vale do Rosário tem 109 acionistas. Um pequeno grupo de acionistas minoritário manifestou desejo de vender suas ações no mercado. Mas as regras estatutárias da empresa obrigam esses acionistas a oferecer suas ações primeiro para a direção da usina. Nenhuma proposta foi oficializada até o momento.
Segundo Junqueira Franco, a usina encomendou estudos para um banco, que deverá ser apresentados para os acionistas do grupo, um total de 109, nas próximas semanas. Esses estudos deverão dar as diretrizes para a possível abertura de capital da empresa.
Esse processo servirá como opção para que a usina financie a compra das ações de seus acionistas minoritários interessados em se desfazer de suas participações e também como alternativa para expansão do grupo.