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Proibição de queima de cana em Ribeirão Preto pode ser revista

Após a proibição de queima de cana em Ribeirão Preto, representantes da cadeia produtiva sucroalcooleira da região, entrarão com mandado de segurança para garantir através de uma liminar que a cana possa ser queimada para o corte. No dia 4 de agosto, os representantes da Orplana, Coplana, Sindicato Rural de Ribeirão Preto, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, procuraram o Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Duarte Nogueira, para que pudesse interferir a favor da cadeia produtiva.

Providências foram tomadas, já que o secretário encaminhou ontem, dia 5, um documento junto a Procuradoria Geral do Estado visando reestabelecer a disciplina prevista na lei estadual, que prevê a eliminação gradativa da queima da palha da cana-de-açúcar.

“Os representantes dos sindicatos e entidades de classe do setor produtivo me procuraram porque se sentiram prejudicados com a proibição de queima em plena safra. São 4 mil trabalhadores de braços cruzados. Esperamos que na próxima semana tenhamos respostas da Procuradoria”, afirma.

As medidas serão tomadas devido à revogação das licenças para os planos de queima da palha da cana pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, em obediência a ofício da Prefeitura de Ribeirão Preto, que alerta para o cumprimento da lei municipal, que desde o início deste o dia 2, entrou em vigor proibindo as queimadas.

Durante audiência da quarta-feira, na presença de representantes do setor e do secretário Duarte Nogueira, o secretário estadual de meio ambiente, José Goldemberg, afirmou que a fiscalização das queimadas se dá através do sistema de georeferenciamento e monitoramento por satélite e visitas nas áreas, e que o cronograma de eliminação da queima estabelecido pela lei estadual é seguido pelos produtores.