Há um fato indiscutível: a frota de carros flex em circulação no País tem aumentado, e muito. A indústria automobilística está comemorando o aumento extraordinário das vendas graças a uma parcela de brasileiros que optaram por veículos com motor bicombustível. Mas há um grave problema: os quase 3 milhões de carros flex que saem das fábricas todos os anos não encontram respaldo nos números da produção de etanol.
Com essa certeza, produtores de cana-de-açúcar e de álcool estiveram no Ministério da Agricultura para discutir formas de, ao menos, minimizar esse impasse. O argumento dos produtores é algo que o mercado reivindica há tempos: tornar o etanol competitivo mediante desonerações e estímulos para aumentar a oferta.
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A reunião aconteceu na da Câmara Temática da Cadeia Produtiva do Açúcar e do Álcool. Um anúncio deixou os empresários rurais confiantes. Segundo o secretário de Produção e Agroenergia do ministério, Gerardo Fontelles, no contexto de um plano estratégico focado na produção de energia a partir de matrizes limpas, em discussão nos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e de Minas e Energia, há o objetivo claro de aumentar a produtividade, tendo, como conseqüência direta, a melhoria de renda. “Queremos priorizar o etanol na matriz energética”, enfatizou o secretário.
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