Mercado

Produtores de aguardente querem regulamentação do produto exportado à granel

Os produtores nacionais que exportam aguardente para outros países querem a criação de regras para regulamentar as vendas internacionais do produto comercializado hoje à granel. Uma reunião neste sentido foi realizada neste final de semana em São Paulo entre produtores e representantes da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Uma das sugestões é que apenas os produtos com marca sejam autorizados a exportar.

Segundo os produtores, a regulamentação e o fortalecimento das marcas evitaria a rotulação do nome cachaça – que é reconhecido pela Organização Mundial de Aduanas como um destilado de produção exclusivamente brasileira.

Um exemplo prático está no mercado alemão. Naquele país, das 53 marcas de aguardente em comercialização apenas nove são reconhecidamente nacionais. Atualmente a maior parte da aguardente exportada é realizada à granel.

Segundo dados do setor, em 2003 foram comercializados cerca de 20 milhões de litros de aguardente. No exercício anterior este volume foi de 15 milhões de litros. O comércio exterior de aguardente representa apenas 1,5% da produção nacional da bebida que é estimada em cerca de 1,5 bilhão de litros anuais.