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Produção industrial de PE sobe 7,9%

Na média nacional, crescimento no 1o semestre foi de 6,3%. No NE, 4,6% KELE GUALBERTO A produção industrial pernambucana cresceu 7,9% neste primeiro semestre, quando comparada com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Impulsionadas pelo aumento da demanda do mercado nacional, as indústrias pernambucanas apresentaram um incremento superior à média nacional (6,3%) e do Nordeste (4,6%).

“Neste primeiro semestre, dos 11 itens pesquisados, oito apresentaram resultados positivos. Em destaque, aparece o setor de alimentos e bebidas, com a produção de açúcar cristal e refinado. Além desse ramo, temos o segmento de refino de petróleo e produção de álcool. Destaco também o setor de metalurgia básica, com a fabricação de chapas e tiras de alumínio”, afirmou a economista da Coordenação de Indústria do IBGE, Denise Cordovil.

Em junho, a produção nas indústrias no Estado ajustada sazonalmente cresceu 0,9%, em relação ao mês anterior, após recuar por dois meses consecutivos, acumulando queda de 8,4%. Com estes resultados, o indicador de média móvel trimestral recuou 2,7%, assinalando a terceira taxa negativa e acumulando perda de 6,5%.

A principal contribuição positiva veio de produtos de metal (61,7%), devido, sobretudo, ao aumento na produção de latas de alumínio, ferro e aço para embalagens. Em seguida, vale citar os avanços em metalurgia básica (12,8%) e borracha e plástico (16,7%) em função, respectivamente, da maior fabricação de chapas e tiras de alumínio, e filmes de plástico. As maiores influências negativas vieram de alimentos e bebidas (-9,3%) e minerais não-metálicos (-9,3%), por conta, respectivamente, da queda na produção de sorvetes, refrigerantes, abrasivos em pó, pias, banheiras e bidês de cerâmica.

Na análise trimestral, o segundo trimestre avançou 1% contra igual trimestre do ano anterior e decresceu 6,5% em relação ao primeiro trimestre do ano. O acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 5,7% em maio para 5,4% em junho, continua em trajetória decrescente desde abril (6,6%).