A produção de girassol, que era de 2.936 toneladas em 2003, passou para quase 13 mil no ano passado e deverá chegar a 30 mil este ano, segundo dados do Instituto de Economia Agrícola – IEA -, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O crescimento ocorre em função da diversificação do uso dessa planta, cuja semente sempre foi muito empregada na alimentação de pássaros. O girassol está sendo, agora, bastante requisitado para a produção de óleo utilizado na culinária e, também, começa a ser cotado como alternativa no sistema de rotação de cultura com a cana-de-açúcar, principalmente no Oeste de São Paulo.
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O girassol vem despertando interesse como uma das opções para a produção de biodiesel, podendo fornecer uma matéria-prima – de acordo com especialistas – que atende as exigências de qualidade do mercado europeu. O Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, lançou recentemente a variedade IAC-Iarama, que produz a mesma quantidade de óleo – que é fornecida pela semente – num período mais curto. Para as áreas de reforma de canavial pode ser plantada em novembro, após o período de incidência de um fungo, que causa um dos maiores problemas para o desenvolvimento dessa cultura. O IAC-Iarama é indicado, também, para a colheita mecanizada.
