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Produção de cana ocupa 600 mil ha no MS e emprega mais de 100 mil pessoas

Uma área total de 600 mil hectares voltados para produção de cana e geração de emprego para cerca de 29 mil trabalhadores diretos e aproximadamente 87 mil indiretos. Essa é a marca da produção canavieira no estado do Mato Grosso do Sul. “Somos o terceiro maior empregador do Estado”, afirmou Roberto Hollanda Filho, presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia de MS (Biosul), na abertura da série de palestras que estão sendo promovidas durante o Canasul 2011, em Dourados (MS).

O presidente da Biosul destacou o crescimento dos municípios próximos às usinas instaladas. “Todos temos consciência dos impactos positivos em cada região, principalmente com o desenvolvimento de projetos sociais e ambientais”.

A plantação de cana foi colocada ainda, por Hollanda, como um mecanismo para recuperação de pastagens. “Não existe mais a monocultura. Hoje nosso setor cresce 86% em cima de pastagens degradas e as recupera. O Estado tem muito espaço para crescer, em qualquer cultura, sem nenhum tipo de prejuízo à geração de alimentos ou ao meio-ambiente”, assegurou o presidente da Biosul.

Hollanda apresentou o cenário nacional e regional da bioenergia e a perspectiva de crescimento no Estado. “O etanol precisa de um tratamento semelhante dado a gasolina, por exemplo. Isso não significa um aumento de preços, mas em medidas que possam contribuir para que o setor cresça fortalecido”, aponta.

O Canasul 2011 iniciou na última segunda e segue até hoje (9/11) quarta-feira, sendo promovido pela Biosul, Prefeitura de Dourados, Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) e o governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur). O evento tem apoio do Sebrae, Banco do Brasil, a Embrapa Agropecuária Oeste, a Raízen, a Aced, a Usina São Fernando Açúcar e Álcool, a Fecomércio, o Sindicom, a Conapi, o Senai, o Sesi e a Fiems.