A produção industrial brasileira registrou em 2003 sua menor taxa de crescimento desde 1999: 0,3% em relação a 2002, segundo os indicadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Em 2002, a elevação foi de 2,5%. Os setores voltados à demanda interna foram os mais prejudicados, avaliou o IBGE. No último trimestre de 2003, houve aumento de 3,3% em comparação com o terceiro trimestre, com dados ajustados sazonalmente. Em relação aos três últimos meses de 2002, a elevação foi de 1,5%.
Em dezembro, o IBGE verificou alta de 2,9% na produção, em relação a igual mês em 2002, e queda de 1%, na comparação com novembro. O declínio atingiu 15 dos 20 setores pesquisados, interrompendo seqüência de cinco meses consecutivos de alta no nível de atividade. Na comparação de dezembro com novembro de 2003, a indústria de bens de capital, com expansão de 1% no ano passado, teve retração de 5,3%, e a de bens de consumo semiduráveis e não-duráveis recuou 3,6%, com queda de 5,5% em 2003.
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O setor de bens duráveis reduziu a produção em 2,1% na comparação mensal e em 0,5% no ano. Bens intermediários teve desempenho positivo em dezembro, de 0,9%, acumulando aumento de 1,6% em 2003. Mecânica reduziu a atividade em 3,6% em dezembro, depois de somar alta de 12,7% nos cinco meses anteriores. Este foi o setor com o maior ganho em 2003, de 8,9%.
