Do ano 2000 até este, o Brasil experimenta aumento veloz, de quase 50% na produção agrícola. A balança do agronegócio saltou de 83 milhões de toneladas para 120 milhões de toneladas, numa clara demonstração da competência da agricultura brasileira.
Junto à boa notícia apareceu entretanto, o ônus da ineficiência: o agronegócio perde US$ 2,5 bilhões por ano em razão das deficiências no transporte da safra de grãos e as ferrovias participam do prejuízo.
As ferrovias respondem por apenas 20,7% do transporte de carga no Brasil e seu desenvolvimento é lento quanto as próprias locomotivas brasileiras.
Enquanto nos EUA a velocidade dos comboios chega a 80 km/h, no Brasil a velocidade média é de 25 km/h.
“É terrível a falta que a ferrovia faz para a produção agrícola. Se quisermos aumentar nossa capacidade de competir no exterior, temos de resgatá-las rápido e ampliar o setor”, reclama o vice-presidente da CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Gilman Viana Rodrigues.
“Além da ampliação de malha de 30 mil quilômetros de extensão praticamente igual a do Japão, país 22 vezes menor que o Brasil) é urgente a modernização do maquinário. Com os trens e bitolas atuais, a velocidade média das composições não ultrapassa lentos 25 km/h”, dispara Altamiro Borges, presidente da Aslog – Associação Brasileira de Logística e da UnD – Universidade da Distribuição.
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