O presidente da Unica (União da Agroindústria Canavieira de São Paulo), Eduardo Pereira de Carvalho, afirmou que o setor dará prioridade total para a produção de álcool. “A produção de açúcar será residual. O que sobrar da cana da produção de álcool será transformado em açúcar”, disse. A medida visa atender o apelo do governo para a ampliação da produção de álcool combustível para atender o aumento da demanda. Atualmente o consumo de álcool no Centro-sul do país está em cerca de 970 milhões de litros por mês. A redução da produção de açúcar causará uma queda de 15,4% nas exportações do produto, que cairão de 13 milhões de toneladas anuais para 11 milhões. Como o Brasil é o maior exportador mundial, o preço do açúcar deverá subir com essa redução. Para evitar que algum produtor ou usineiro tenha altos ganhos com a elevação dos preços, o setor vai firmar um contrato individual com cada produtor no qual ele se comprometerá a fornecer uma quantidade determinada de álcool. (Gazeta de Alagoas)
Mais Notícias
Mais artigos
Mercado
Timbro: entrada no mercado de I-RECs e avanços na agenda ESG
Timbro consolidou o plano de gestão de emissões de gases de efeito estufa (GEE), com inventário anual abrangendo os escopos 1, 2 e 3
Etanol
Produtora de etanol pede renovação de licença de operação
Pedido de renovação de licença de operação de produtora de etanol está oficializado em 09 de dezembro de 2025
Usinas
Consecana-SP: saiba aqui os posicionamentos da ORPLANA e da UNICA
ORPLANA e UNICA se posicionam a partir de esclarecimentos da FGV sobre o Consecana-SP
Usinas
São Martinho encerra moagem de cana da 2025/26; saiba os resultados
São Martinho divulga dados sobre a operação de moagem de cana da 2025/26
Milho
Etanol de milho: até quando as usinas de cana podem ignorar essa mudança no mercado?
Pesquisa exclusiva do JornalCana com C-levels do setor revela que mais de 63% das usinas já estudam, avaliam ou estruturam projetos com etanol de milho
Mercado
Com queda do açúcar e tarifaço, usinas já falam em prejuízo
Os preços do açúcar no mercado de Pernambuco foram 21% menores do que no mesmo período do ano passado, enquanto em Alagoas os valores recuaram 14%