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Primeira fábrica de etanol 2G deve ser em Alagoas

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Muito discutidos nos últimos anos pelo setor sucroenergético, o etanol de segunda geração (2G) começa a ganhar forma. A primeira usina brasileira a fabricar o produto dever entrar em operação até dezembro de 2013, em Alagoas.

Trata-se de um projeto da GraalBio , que com recursos do BNDES, investirá R$ 300 milhões (US$ 150 milhões) na primeira fábrica, e tem a expectativa de que outras quatro unidades sejam implantadas até 2017, com uma produção que pode chegar a 1 bilhão de litros até 2020.

Os investimentos para a unidade de Alagoas são de R$ 300 milhões. O local terá capacidade de produzir 82 milhões de litros de etanol por ano.

Para isso, na cidade de Campinas (SP), será instituída a primeira planta de testes para a produção do etanol fabricado a partir da palha e do bagaço da cana-de-açúcar.

A unidade deve entrar em operação dentro de oito meses e vai realizar experiências com novos compostos químicos que possam melhorar o processo de síntese de celulose para a fabricação do etanol.

O novo combustível tem um custo de fabricação 20% menor do que o produzido nas usinas tradicionais, por aproveitar a biomassa da cana, enquanto na produção comum, a maior parte deste material acaba virando resíduo.

Além da Unicamp e do BNDES, quem também ajudou no projeto foram a Novozymes (fornecedor de enzimas), a DSM (fornecedora de leveduras), o produtor de etanol Carlos Lyra e a Ridesa, que pesquisa variedades de cana.