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Presidente da Unida crítica “proteção” a gasolina

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A crise do setor sucroenergético faz com várias opiniões sobre o principal motivo de ela existir surjam. Para a União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), enquanto o governo Lula incentivou a política do etanol no país, sua sucessora, a presidente Dilma, está descartando o melhor programa de energia renovável do mundo. Exemplificando, a entidade revela que mais três usinas estão para fechar por conta da falta de incentivo, sendo elas em Alagoas – Uruba, Laginha e Guaxuma.

A análise segue sobre o preço da gasolina, que na avaliação da Unida, o poder executivo promove um dumping – quando estimula a comercialização da gasolina a preços abaixo do custo de produção, impondo uma concorrência desleal com o etanol brasileiro, colocando o setor na bancarrota.

“O estado de Alagoas, por exemplo, é o maior produtor regional, mas, não pode aguentar o congelamento de preço e a desoneração desleal da gasolina fóssil e finita contra o etanol limpo e renovável”, pontua o presidente da Unida, Alexandre Andrade Lima.

A situação em Pernambuco não é muito diferente. A usina Catende moeu em 2011, e, neste ano, parou de funcionar. A Usina Cruangi também não vai moer nesta safra, e outras cinco unidades estão em sérias dificuldades financeiras. “A presidente Dilma está fazendo uma intervenção na política energética do país, às custas do sangue do produtor e industrial sucroenergértico”, desabafa.

O dirigente revela que já está cansado de participar de tanta reunião no ministério da Casa Civil e da Agricultura para nada sair do papel. “Estas reuniões em Brasília não estão surtindo efeito e não podemos ficar mais aguardando promessas do Governo Federal que nunca se realizam”, finaliza.