Mercado

Prefeituras solicitam criação de Grupo Interministerial para vendas de créditos de carbono

Várias prefeituras e vereadores paulistas decidiram encaminhar à ministérios uma moção reivindicatória com pedido para criação de um Grupo de Trabalho Interministerial para negóciação de créditos de carbono no exterior, previsto pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL, do Protocolo de Kyoto.

Os autores da reivindicação acreditam que já é possível vender créditos de carbono aos países desenvolvidos antes da validação do protocolo de Kyoto.

No setor sucroalcooleiro, muitas usinas têm negociado seus créditos, mas geralmente através de parcerias.

Recentemente a União Corretora anunciou que vai negociar créditos de carbono a partir deste ano. “Estamos fazendo parceria com uma empresa européia para negociar os créditos”, disse Francisco de Lavor, presidente da corretora.

Lavor explica que a Europa quer criar um mercado próprio para negociar os créditos de carbono.

As usinas Vale do Rosário, de Morro Agudo, Cia. Energética Santa Elisa e Moema, da região de Sertãozinho, com a assessoria da americana Econergy, fecharam recentemente um acordo de vendas de crédito de carbono com o governo da Suécia. Pelo projeto, essas usinas deverão fornecer em 7 anos, o equivalente a 2 milhões de toneladas de carbono, o que representará no período uma receita de US$ 10 milhões.