Os preços futuros do açúcar fecharam firmes na bolsa de Nova York, superando os 18 centavos de dólar por libra-peso, impulsionados por compras de tradings e demanda aquecida no mercado físico. As cotações mantêm-se nos maiores patamares dos últimos 24 anos. Em 24 meses, os preços acumulam alta de 206%.
Os contratos para março fecharam a 18,48 centavos de dólar por libra-peso, com alta de 57 pontos sobre o pregão anterior. Os contratos para maio encerraram a 18,34 centavos de dólar por libra-peso, com aumento de 54 pontos.
No mercado interno, a saca de 50 quilos fechou a R$ 48,20, segundo o índice Cepea/Esalq.
Os fundamentos para o açúcar permanecem os mesmos. A alta do preço do petróleo, a disposição do Brasil de produzir mais álcool em detrimento do açúcar e a quebra de produção de alguns países produtores da Ásia, como Tailândia e Paquistão, ajudam a sustentar as cotações da commodity.
Segundo Michael McDougall, diretor da Fimat Futures para América Latina, havia interesse de compra por parte dos países consumidores, como China e Iraque, no mercado internacional, o que deu suporte aos preços.