Os preços futuros do açúcar mantiveram-se firmes na bolsa de Nova York, ontem, dia 29 de novembro. As cotações foram sustentadas por vendas de fundos, mas foram limitadas por vendas de países produtores durante o pregão.
Os contratos para março de 2006 fecharam a 12,45 centavos de dólar por libra-peso, inalterado em relação ao pregão anterior. Já os contratos de maio subiram 5 pontos, para 12,39 centavos de dólar por libra-peso.
No mercado interno, o preço da saca de 50 quilos fechou a R$ 33,56, na terça-feira, segundo o índice Cepea/Esalq, com recuo de 0,5% em relação ao dia anterior.
Analistas de mercado informaram que o Brasil, maior produtor e exportador de açúcar, deverá se beneficiar da redução dos subsídios propostos pela União Européia em sua reforma açucareira. Mas o país não será favorecido antes do primeiro semestre de 2006. A UE propôs reduzir em 36% os preços de apoio aos produtores europeus ao longo dos próximos quatro anos.
Há uma expectativa no mercado de que a safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul do país seja menor que a projetada. A União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica) projeta safra entre 345 milhões e 350 milhões de toneladas de cana.