Os preços do açúcar demerara fecharam com forte queda na sexta-feira, na bolsa de Nova York, atingindo os patamares mais baixos dos últimos quatro meses e rompendo o patamar de suporte. Conforme analistas do setor e agências internacionais, o mercado foi influenciado pela forte queda na bolsa de Londres e pela falta de compras das indústrias, que aguardam novos recuos com o avanço da moagem no Brasil.
O contrato para entrega em julho recuou 36 pontos, ou 2,2%, para 15,58 centavos de dólar por libra-peso. O contrato para outubro desvalorizou 31 pontos, ou 1,9%, fechando cotado a 16,14 centavos de dólar por libra-peso.
Segundo analistas, o mercado pode testar o preço de suporte de 15 centavos nas próximas semanas, se continuarem as liquidações de posições por fundos e outros especuladores.
Na bolsa de Londres, os contratos do açúcar branco atingiram o patamar mais baixo dos últimos dois meses, influenciados por vendas de fundos de investimento e tradings. Nesse mercado também há perspectiva de novas quedas nos próximos dias. O contrato com vencimento em agosto recuou US$ 17, ou 3,68%, para US$ 445 por tonelada. O contrato para outubro recuou US$ 14,40, ou 3,18%, fechando cotado a US$ 438,50 por tonelada.
No Brasil, o preço médio da saca de 50 quilos de açúcar refinado ficou em R$ 48,78, em alta de 0,74%, segundo levantamento diário do Cepea/Esalq. No mês, a queda acumulada é de 1,75%.