Os preços do açúcar continuam em forte ritmo de queda, depois de atingir os patamares mais altos em 29 anos no dia 1o de fevereiro deste ano. No ano, a desvalorização da commodity já atinge 27,5%.
Os aumentos refletiam a menor oferta da commodity na Índia, o que ajudou a sustentar as cotações da commodity nos últimos meses.
De acordo com relatório da consultoria Safras&Mercado, há “sentimento de que os preços subiram demais, e os compradores finais passaram a mostrar relutância na compra de açúcar a preços tão altos, considerados fora da realidade”. Assim, o mercado iniciou um processo de ajuste técnico. Além disso, o período agora é de começo da colheita da cana no Centro-Sul do Brasil, o que traz uma pressão sazonal sobre as cotações.
No mercado interno, a semana passada foi de movimentação calma, com compradores e vendedores ausentes, esperando um cenário mais claro da bolsa de Nova York, diante da forte oscilação. O mercado de etanol mostrou sustentação na semana passada, como reflexo do consumo firme.