Os preços atrativos da matéria prima e a brotação foram os principais pontos que incentivaram o produtor Plácido Boechat, de Severínia (SP), a adiar a renovação de 190 ha, dos 300 ha cultivados. O fornecedor de cana explica que esse canavial está em seu sexto corte com uma produtividade média de 97 toneladas por ha, o que viabiliza o adiamento. “Acredito que a produtividade deverá cair um pouco devido aos muitos dias encobertos e a quebra poderá chegar a até 5%, mas compensa adiar a renovação”, diz.
Segundo o produtor, os preços da cana podem ser melhores porque vai faltar açúcar no mundo por problemas na Índia e o Brasil poderá abastecer esse deficit. “Com a melhor remuneração do açúcar, a produção de etanol diminuiu e com isso é perigoso faltar o produto nessa entressafra mas com os preços mais altos, a balança será o carro flex”, explica.
Boechat afirma que hoje o preço da tonelada da cana está em torno de R$ 56,00 por e no começo da safra de 2010, chegou a quase isso. “Depois foi caindo para R$ 43,00 e se recuperou, mas até no encerramento da safra a tonelada deve chegar a R$ 58,00”, acredita.
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