A partir desta quinta-feira o preço do gás natural boliviano para os segmentos veicular, comercial, industrial e residencial já está 9% mais caro, conforme portaria publicada hoje no Diário Oficial do Estado.
O pedido de reajuste foi encaminhado em fevereiro pela MSGás, em abril a Agepan (Agência Estadual de Administração de Serviços Públicos) autorizou o pedido e no dia 10 último o governador, André Puccinelli, homologou.
O aumento considera o reajuste aplicado pela Petrobrás para o primeiro trimestre de 2008. A última alteração no preço tinha ocorrido em fevereiro do ano passado, quando os preços foram reduzidos em pouco mais de 1% para estimular o consumo do gás. A MSGás informa que por um ano e meio segurou o preço do combustível.
Conforme a nova tabela, o preço do metro cúbico do gás natural veicular foi fixado em R$ 0,9883 à distribuidora, incluindo impostos. Hoje o preço médio do metro cúbico ao consumidor é de R$ 1,596 e se o aumento de 9% for homologado e repassado integralmente pelos postos vai a R$ 1,739.
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Para as outras classes ficou da seguinte maneira, neste caso sem incluir ICMS, PIS e Cofins: residencial, de R$ 0,8808 a R$ 1,9308, dependendo da faixa de consumo; comercial, de R$ 0,7537 a R$ 1,7403; industrial, de R$ 0,6902 a R$ 1,6767. Para Co-geração o metro cúbico ficou em R$ 0,6866 e no caso do GNC (Gás Natural Comprimido), R$ 0,6137.
Em baixa – No ano passado, conforme o balanço, a empresa comercializou em Mato Grosso do Sul 139.263.211 metros cúbicos de gás, um decréscimo de 59,4% em relação a 2006.
O relatório atribui a redução ao pequeno desempenho das termelétricas (como a “Willian Arjona”, em Campo Grande), por conta da ativação do linhão ligando a usina hidrelétrica de Porto Primavera ao sistema de distribuição estadual. Em termos de volume, as térmicas são os principais consumidores do gás natural boliviano.
