Desde o último sábado, o Posto Lagoinha, de Ribeirão Preto, recusa-se a comercializar álcool por não conseguir acompanhar os preços praticados pelos postos de gasolina “bandeira branca” – aqueles que não têm contratos com grandes distribuidoras.
O estabelecimento informou que tem um contrato com a distribuidora da Esso. Segundo o contrato, o Lagoinha tem de comprar o combustível a, no mínimo, R$ 1,499. No entanto, o posto alega que, ao tirar a margem de lucro na venda, o preço mínimo de venda ao consumidor é de R$ 1,699.
Os postos “bandeira branca” vendem o álcool a R$ 1,29, segundo o gerente do posto, Jovencir Fernandes de Souza. Isso porque eles comprariam o combustível sem o pagamento dos impostos, com lucro de R$ 0,40 por litro. Por esse motivo o Lagoinha não suportou a concorrência.
Em frente ao posto, foi afixada uma faixa com os seguintes dizeres: “Em virtude da sensível disparidade de preços do álcool, decorrente da concorrência desleal e comércio clandestino, temporariamente estaremos fora do mercado de álcool”. (www.folha.com.br)