O Porto de Santos registrou recorde histórico em 2007, tendo movimentado 80.775.867 toneladas, um aumento de 5,9% em relação ao ano anterior. Originalmente, a previsão da Codesp, estatal que administra o porto, era fechar o exercício com 81,5 milhões de toneladas operadas, mas a meta foi frustrada, principalmente, porque parte do açúcar ficou retida no cais em dezembro, devido à entrada da Índia no mercado, com preços mais competitivos.
Também as exportações de óleo diesel apresentaram uma queda de 0,1 milhão de toneladas.
No período, foram exportadas 53.843.434 toneladas pelo porto, perfazendo 66,65% de produtos embarcados — um crescimento de 3,1% na comparação com o ano anterior. As importações, com 26.932.433 toneladas, representaram 33,35% do geral, acumulando um aumento de 12%.
Dos produtos exportados, o açúcar permanece na liderança do ranking dos mais movimentados nos dois fluxos, registrando incremento de 3,5%. A seguir estão os embarques do complexo soja (grãos e pelets), com 7.358.147 toneladas. Outro destaque é o milho, que atingiu 2.973.327 toneladas, um aumento de 8.377,1% em relação a 2006.
As exportações da carga foram turbinadas, principalmente, pela redução das exportações americanas em função da produção de etanol a partir do milho, permitindo ao Brasil agregar grande fatia deste mercado.
Nas importações, o principal produto foi o adubo, com 3.321.277 toneladas operadas, 47,3% a mais que em 2006. A seguir, aparece o carvão, com 3.130.88 toneladas e crescimento de 7,1%.
CONTÊINER
Em 2007, a movimentação de contêineres superou, pela primeira vez, a marca de 2,5 milhões de Teus (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), chegando a 2.532.900 de Teus — num incremento de 3,6% na comparação com 2006 e de 106,8% nos últimos cinco anos.
As operações com veículos cresceram 25,22% no geral, com 284.459 veículos exportados e 7.696 importados, um aumento de 24,35% no embarque e 68,55% no desembarque em relação a 2006.
Lucro
A Codesp encerrou o ano de 2007 com lucro líquido de R$ 84,5 milhões, revertendo prejuízo do ano anterior, de R$ 120,8 milhões. O desempenho positivo se deveu, principalmente, em razão da redução de provisões e do aumento da receita operacional.