Pela primeira vez em sua história o porto de São Sebastião participou do processo de exportação do açúcar VHP, ou seja, açúcar bruto, a granel, um dos alimentos com maior presença nas indústrias alimentícias.
O primeiro embarque coube ao navio cargueiro “Aurélia”, que atracou no fim de janeiro para ser abastecido de mais de 22 mil toneladas do produto. Da data em diante, as movimentações tornaram-se frequentes, com quase uma dezena de outras embarcações aportando no terminal.
“Por ser a primeira vez, a movimentação de açúcar a granel é um marco para o porto”, comemora Ernesto Sampaio, diretor-presidente da Companhia Docas de São Sebastião, autarquia vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).
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“Cargas a granel apenas eram operadas no sentido da importação. O açúcar anteriormente era movimentado em sacas e essa forma é um diferencial, uma quebra de paradigma”, acrescenta o diretor-presidente.
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O embarque no terminal foi coordenado e realizado por uma das cinco operadoras portuárias presentes no terminal e se destinou à exportação. “Gostaríamos de parabenizar a iniciativa, a ousadia e a perseverança em movimentar açúcar a granel pelo nosso porto. Estamos confiantes e vamos trabalhar juntos para que essa operação se consolide e que tenha um incremento ao longo dos próximos anos”, completa Ernesto Sampaio.
Novo recorde – A safra de notícias boas já havia iniciado com o anúncio do fechamento de 2023 com novo recorde de movimentação de cargas pela Companhia Docas de São Sebastião, mais de 1 milhão de toneladas registradas. Com crescimento de 12% comparado a 2022, a receita foi ampliada em 51%, equivalente a R$43,5 milhões.
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O recorde anterior, estabelecido em 2022, era de 918 mil toneladas e receita de R$30,2 milhões. Os resultados alcançados em 2023 refletem o posicionamento de gestão do Porto, que aplicou vários descontos nas tarifas portuárias e ampliou a capacidade de armazenagem de mercadorias.
Entre as principais cargas transportadas estão barrilha a granel, matéria-prima essencial na produção de vidros, embalagens, entre outros, com 343 mil toneladas, na sequência, açúcar em sacas, com 194 mil toneladas, o malte, para a indústria cervejeira, com 106 mil toneladas, e o silicato, utilizado na fabricação de sabão, adesivos e argamassas, com 50 mil toneladas.
