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Por modais se vai longe!

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Enquanto boa parte do mundo sofre com a falta de espaço para expandir suas produções, o Brasil, com uma área total de 8.514.876,599 km² – segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, estuda maneiras de aproveitar este território. A vantagem aumenta quando a terra disponível, fértil como ela só e deitada em berço esplêndido, como que convida, os brasileiros a depositarem nela sua esperança em forma de sementes ao longo do ano.

A extensão territorial – é o maior país da América do Sul e o quinto no ranking mundial (atrás de Rússia, Canadá, China e Estados Unidos) – transforma-o em referência no agronegócio. Afinal, o Brasil é o segundo maior exportador de alimentos do mundo, feito obtido graças às evoluções tecnológicas dos últimos 50 anos.

Contudo, as dimensões continentais também trazem problemas, como o de logística, que o governo tem muita dificuldade de resolver. Por ter, no passado, sucumbido ao lobby político das grandes multinacionais automobilística, o país deu as costas ás ferrovias – à solução mais racional para cobrir grandes distâncias – e o resultado foi que as estradas se tornaram as principais vias de escoamento de carga e passageiros no tráfego brasileiro. O Brasil possui hoje uma rede rodoviária de 1,8 milhão de quilômetros.

Nos últimos anos, graças às privatizações, o País acordou – antes tarde do que nunca – e decidiu voltar a investir em ferrovias e em modais rodoferroviários. Hoje, a rede ferroviária é composta de 28.857 km de extensão. O País possui ainda cerca de quatro mil aeroportos e aeródromos no Brasil e portos nas principais cidades e capitais litorâneas.

Mas toda essa infraestrutura logística ainda é precária e insuficiente para atender a demanda nacional e do exterior. “O Brasil sofre com a questão da falta de infraestrutura. Qualquer melhoria que ocorre muda e muito o cenário de investimentos, tanto no setor sucroenergético como em qualquer outro. Aqui em Minas Gerais temos a maior malha rodoviária do país, sendo que algumas estradas importantes precisam de reparo. Um exemplo é a BR-262, que faz a ligação do Triângulo Mineiro com Belo Horizonte, um importante elo do nosso etanol”, explica Mário Campos, gerente executivo da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais – Siamig.

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