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População pode opinar sobre projeto de créditos de carbono da Guarani

A Açúcar Guarani pôs o seu Projeto de Cogeração de Energia através da Biomassa para consulta pública da população por 60 dias. Além do projeto, estão disponíveis o Relatório Ambiental Preliminar (RAP) e a Avaliação Ambiental do Projeto em 10 locais diferentes nas cidades de Olímpia, Severínia, São José do Rio Preto e São Paulo, entre elas câmaras municipais, bibliotecas, secretarias do meio ambiente, entre outras.

Segundo a empresa, a exposição dos projetos em locais públicos é uma das etapas a serem cumpridas para poder comercializar os créditos de carbono com o Banco Mundial. No Brasil, este é um dos poucos projetos credenciados para negociação direta com o Banco Mundial.

“Esperamos colher comentários positivos da população sobre nosso projeto ambiental”, afirma Antônio Alberto Stuchi, diretor de Produção da Açúcar Guarani. A empresa pode vender créditos de carbono, pois produz energia através da queima do bagaço da cana-de-açúcar, a chamada “energia limpa” por não poluir o meio ambiente.

Este ano, a Guarani prevê produzir 60.000 megawatts-hora (MWh), cuja venda já está acordada com a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz). Na queima do bagaço para gerar esta quantidade de energia, a Guarani deixará de emitir 38.400 toneladas de gás carbônico na atmosfera. É este o total a ser convertido em créditos de carbono e comercializado no mercado internacional, com a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto, segundo a assessoria.