Com a adoção do plantio direto e da rotação direta com soja na área de reforma será possível amortizar em 40% o custo de implantação do canavial. Esse é um dos resultados de um estudo liderado há 12 anos pelo engenheiro agrônomo, Denizart Bolonhezi, pesquisador científico do Centro Apta Regional – Ribeirão Preto, que enfatiza que muitas vezes a reforma de um canavial de sexto corte passaria a ser viável se a usina adotasse esses princípios pois reduz custos com cultivo de uma oleaginosa e amortiza a implantação da cana.
A equipe que estuda a prática do plantio direto e a calagem no sistema de produção da cana crua em rotação com soja, nos últimos 12 anos se dedicou à adoção dos princípios de agricultura conservacionista que está baseado na estabilidade de produção, redução de impacto ambiental e redução de custos. “Para fazer valer esse tripé tem que se pensar em adotar a rotação de cultura e hoje há um ambienta favorável para essa prática porque há um grande déficit de matéria-prima e uma necessidade em aumentar a produtividade com reformas dos canaviais, porém há um gargalo, que é o custo da reforma que pode chegar a cerca de R$ 5 mil/ha”, enfatiza.
Alguns fornecedores que já vem adotando a semeadura direta da soja sobre a palha e o plantio direto da cana depois da colheita da soja, conseguiram reduzir os custos na implantação do canavial em torno de 28%.
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