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Planalto acena com outros investimentos

Além do acordo envolvendo as condições de comercialização gás natural, o governo brasileiro acenou com a possibilidade de aumentar o investimento na Bolívia, por meio da construção de um pólo gás-químico, de uma usina de biodiesel e de usinas hidrelétricas.

O investimento no pólo gás-químico seria da Braskem, empresa petroquímica do grupo Odebrecht. A fábrica seria construída na fronteira, em um investimento de R$ 1,4 bilhão.

A Petrobras poderia investir na construção de uma fábrica de biodiesel. A idéia seria aproveitar a produção de soja da Bolívia para produzir até 50 milhões de litros de biodiesel por ano. O valor para construir uma usina desse porte é estimado em R$ 50 milhões.

O governo brasileiro ratificou a intenção de participar da construção de uma usina hidrelétrica binacional, no rio Mamoré, que faz a divisa entre os dois países, em Rondônia.

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli disse que novos investimentos só serão feitos quando a Bolívia confirmar, em cartório, os acordos assinados em 2006 sobre a exploração de gás.