Piracicaba tem, atualmente, 46% de sua área rural ocupada pela cultura da cana-de-açúcar e 25% por pastagens. Essas e outras informações fazem parte do Atlas Rural do município, publicado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). O município é o primeiro, no Brasil, a ter uma coleção de mapas ou cartas geográficas em volume específico de sua zona rural. A linguagem adotada na publicação, as ilustrações e os mapas mostram de forma interativa a realidade rural do município.
A coordenação da obra é do mestrando do Programa de Solos e Nutrição de Plantas da Esalq, Alberto Barretto, que trabalhou em conjunto com Gerd Sparovek, docente do departamento de Solos e Nutrição de Plantas, e com a engenheira agrônoma, Mariana Giannotti. Dividido em cinco capítulos, o Atlas destaca, por exemplo, o último censo agropecuário realizado no Brasil, retratando a safra de 1995/96 (IBGE, 1998) e estima a área de produção agrícola de Piracicaba em 86.762 hectares. Esse espaço é dividido entre 977 imóveis rurais, gerando um valor bruto da produção agropecuária de R$ 41.768.370,00 com um valor relativo médio de R$ 481,00 por hectare.
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O Atlas mostra que o bom posicionamento de Piracicaba no cenário agrícola nacional se deve mais ao tamanho da área do município e ao elevado índice de ocupação de seu território rural com produção agrícola e menos à eficiência com que os sistemas de produção são executados. Um outro levantamento estatístico da publicação revela que atualmente a área rural do município é de aproximadamente 138.500 hectares. Nesse espaço, com 2.400 imóveis rurais, encontram-se 63.371 hectares de cana-de-açúcar e 34.967 hectares de pastagens, como culturas predominantes.
