Como os investidores esperavam, o petróleo voltou a subir nesta quinta-feira, uma vez que o impasse na Nigéria e a lenta retomada da produção na costa norte-americana do Golfo do México ainda causam desconforto.
Ontem, os contratos recuaram dos menores níveis após o Serviço de Administração de Minerais dos EUA (MMS) ter informado pequena melhora nos níveis de produção no Golfo do México, atingida pelo furacão Ivan.
Às 9h03 (horário de Brasília), o contrato futuro de petróleo tipo cru com vencimento em novembro subia US$ 0,16 (0,32%), para US$ 49,67 o barril, no pregão eletrônico de Nova York (Nymex). O petróleo brent avançava US$ 0,13 (0,28%), para US$ 46,21 o barril, em Londres.
Situação na Nigéria As milícias rebeldes e o governo mantêm trégua iniciada ontem, aguardando por uma segunda rodada de negociações na capital do país. Moujahid Dokubo-Asari, líder da Força Voluntária do Povo do Delta do Niger, disse que irá encontrar-se novamente com o presidente nigeriano, Olusegun Obasanio, em Abuia, capital, para pressioná-lo a aceitar suas condições.
Asari pede autonomia da região do delta do Níger e controle das receitas com petróleo. Ontem, ambos os lados concordaram em manter trégua temporária.
Paralelamente, a Royal Dutch/Shell Group disse que a situação no delta do Níger permanece tensa. A empresa retirou 73 funcionários de uma embarcação onde moravam no delta.
No Iraque, 37 pessoas morreram em explosões simultâneas durante a passagem de um comboio norte-americano. Mais de 50 ficaram feridas.