O barril do petróleo para entrega em abril, negociado na Bolsa Mercantil de Nova Yoek, estava cotado nesta quinta-feira, às 8h13 (em Brasília), a US$ 53, ligeiro recuo de 0,09%. O barril do petróleo Brent, negociado em Londres, estava cotado a US$ 51,28, alta de 0,06%.
Os investidores agora se preocupam com a ocorrência de interrupções nas refinarias dos Estados americanos da Califórnia (oeste) e do Texas (sul). As refinarias americanas utilizaram 89,3% de sua capacidade de produção na semana encerrada em 25 de fevereiro.
Foi a menor taxa de utilização da capacidade produtiva das refinarias do país desde outubro do ano passado, quando as refinarias do golfo do México precisaram interromper suas atividades com a passagem do furacão Ivan, em setembro.
Os preços da commodity já estão cerca de 45% acima do nível do mesmo período do ano passado, devido a uma combinação de fatores, como desvalorização do dólar, persistência do frio nos EUA e a possibilidade de uma redução na cota oficial de produção (27 milhões de barris por dia) da Opep (Organização dos países produtores de petróleo).
Algumas autoridades da Opep têm dito que o cartel não deverá reduzir sua cota, mas isso não tem trazido alívio aos preços.
Mesmo a divulgação, ontem, de que o estoque de petróleo nos EUA aumentou em 2,4 milhões de barris, totalizando 299,4 milhões de barris (cerca de 9% acima do nível do ano passado no mesmo período) diminuiu a pressão sobre as cotações.