Mercado

Petróleo cai mais e já é vendido a US$ 60 o barril

Os preços do petróleo no mercado internacional fecharam em baixa hoje pela sexta sessão seguida, marcando mínimas não vistas em sete semanas, de volta à casa dos US$ 60 por barril. A demanda ainda fraca por produtos da cadeia do petróleo justificaram a forte baixa de hoje.

O contrato de WTI negociado para agosto em Nova York caiu US$ 2,79, para US$ 60,14. O vencimento para setembro fechou a US$ 61,16, com queda de US$ 2,70. Em Londres, o barril de Brent para agosto encerrou cotado a US$ 60,43, com desvalorização de US$ 2,80. O contrato para o mês seguinte recuou US$ 2,68, para US$ 60,82.

Segundo relatório do Departamento de Energia dos EUA, o consumo de petróleo e derivados naquele país foi de 18,4 milhões de barris diários nas últimas quatro semanas, o que representa uma queda de 5,9% em relação ao mesmo período ao ano passado.

O órgão revelou também uma queda de 2,9 milhões de barris nas reservas de óleo cru dos EUA, para 347,3 milhões de barris. Apesar dessa diminuição, os agentes preferiram dar atenção ao fato de os estoques de Cushing, em Oklahoma, terem subido. Ocorre que esta cidade é usada como referência do petróleo WTI negociado na Nymex. Ou seja, o preço da bolsa tem que acompanhar o preço no mercado real naquela localidade, para não haver arbitragem.

Também hoje, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) disse que vai demorar para a demanda pelo petróleo do cartel voltar aos níveis de antes da crise recente. O grupo, que responde por cerca de 40% do petróleo do mundo, cortou sua previsão para o consumo global de petróleo em 2013 em 5,7 milhões de barris, para 87,9 milhões de barris por dia.