A Petrobras registrou na última quinta-feira mais um recorde em sua produção diária de petróleo. O primeiro recorde em 2006 ocorreu em função de uma produção de 1,870 milhão de barris, cerca de 13 mil barris a mais do que o ápice anterior de 1,857 milhão de barris, verificado em 19 de dezembro de 2005. Esta marca, de acordo com a Petrobras, foi obtida graças à entrada em operação das plataforma P-50 e FPSO Capixaba, a crescente recuperação dos campos localizados em áreas maduras nas regiões Norte e Nordeste, além do desempenho das plataformas situadas na Bacia de Campos.
O resultado atingido nesta quinta-feira superou em 4,2% o último recorde mensal de produção, de 1,795 milhão de barris/dia verificada em abril. A produção recorde é 6,2% maior do que a média registrada este ano, até abril, que chega a 1,762 milhão de barris/dia, e 11% acima da média de 1,684 milhão de barris/dia conseguida durante o ano de 2005.
Definida pela Petrobras como a plataforma da auto-suficiência, a P-50 teve produção de 75 mil barris na quinta-feira. Instalada no Campo de Albacora Leste, na Bacia de Campos, a unidade atingirá, no segundo semestre deste ano, produção máxima de 180 mil barris/dia. Já a FPSO Capixaba, que entrou em operação há apenas 20 dias, atingiu metade de sua capacidade de produção, ao registrar 50 mil barris no dia em que a estatal bateu seu recorde diário de produção.
A Petrobras informou também que o programa de conversão da Usina Termelétrica TermoRio está mantido, e que todos os projetos necessários para torná-la bicombustível (gás natural e diesel) já foram realizados. Segundo a companhia, falta apenas a emissão da licença de instalação pelo órgão ambiental para que o projeto tenha continuidade. A estatal negou ainda que as usinas TermoPernambuco e TermoFortaleza estejam no plano de conversão, simplesmente por não pertencerem aos ativos da Petrobras.
Ainda na sexta-feira, a Petrobras assinou contrato de fornecimento de óleo combustível com baixo teor de enxofre para a Puerto Rico Eletric Power Authority (Prepa), estatal de energia de Porto Rico. No valor de US$ 500 milhões, o acordo prevê o fornecimento de 9,5 milhões de barris/ano no período entre junho deste ano e maio do ano que vem. Existe a possibilidade de o contrato ser estendido por mais um ano. O combustível que será exportado tem 0,5% de enxofre, e será destinado à queima nas termelétricas da estatal porto-riquenha para a produção de energia elétrica.